
Disse-lhe que não se preocupasse, que seria o melhor homem que tivera, o mais bravo dentre todos os guerreiros que já a amaram. Ela o esnobava e ria-se a seus esforços, como se ninguém superasse o contendido passado. Até o dia que lhe veio à porta com sangue manchando a face de lobo. Ela se entregou ali mesmo no batente do último degrau branco enquanto se embriagava com o cheiro pútrido e o sanguino gosto dos corações devorados de seus antigos amantes.
3 comentários:
Muito bom conto. Denso, tenso e com gosto metálico.
Alan Poe, Hawthorne e outros mais do estilo agradecem... rascante... chega a doer dentro... :)
Devorador mesmo. Valeu!
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